sônia guajajara - para revista elle
BVLGARI - PEDRO SCOOBY
BVLGARI- ISABELLE DRUMMOND
CYBERCRIA - NICOLAS CABANECO
AVON - CAROLINA CERQUEIRA
BANCO NEXT
CAMPANHA "ALMA" - TCHÁ
AVANZZO
PEDRAS E CAPIM
pedras e capim utiliza de materiais provenientes da produção do capim dourado, vindos do jalapão.
"O dourado das jóias reflete o brilho interno de quem as usa"
DJ A E TAP - INLAPSE
USE UMA
Editorial "saudade" - camila martins
Acordo diariamente com saudade.
Qual a cor da sanidade? Saúde e solidão resultam em vantagem.
Não necessariamente significam necessidade de alguém, ou de uma situação.
Confundimos muitas vezes carência com solidão. Sozinhos viemos e partiremos, esta palavra nos assombra, sendo que amamos quando estamos apenas conosco.
Precisamos de espaço íntimo, o ímpeto é se incomodar com o mínimo de silêncio.
Sem falas, os sussurros tornam-se berros, chega a ser ensurdecedor.
Há algum tempo venho praticando o exercício de gostar de estar só, associamos a sentimentos ruins, mesmo esta palavra não contendo nenhuma conotação ruim.
Afinal, o que é mesmo ruim?
Saudade me atinge sem afligir, atravessa o coração, deixando sem ar pulmões já calejados.
Hora de fumaça, outrora de perfurações por situações de tirar o fôlego.
Saudade é lembrar do fogo, e viver nele por alguns segundos, eternos, passados. Saudade de quem nem vi, ou atos que não vivi.
Saudade me cura, há tempos que não corrói, talvez porque parei de correr quando dói.
E dói, igual quando aprendemos a andar, o primeiro tombo é uma novidade, o segundo necessidade, e o terceiro aprendizado.
Sinto saudades do futuro, quando me prendo ao passado. Saudade de bater uma bola no barro, de correr atrás do carro, de me ouvirem quando eu falo.
Por falar nisso, andei parando de falar, estou praticando o ouvir, afinal foi no final do túnel que me chamaram atenção:
“Você tem dois ouvidos e uma boca por uma razão”.
Saudade é emoção, ouvir o coração, devanear sem razão, e qual seria mesmo a intenção de fotografar sem que seja pra registrar e relembrar tudo que aconteceu naquele exato momento e lugar.
Saudade de estar só, somente saudade de estar.
Qual a cor da sanidade? Saúde e solidão resultam em vantagem.
Não necessariamente significam necessidade de alguém, ou de uma situação.
Confundimos muitas vezes carência com solidão. Sozinhos viemos e partiremos, esta palavra nos assombra, sendo que amamos quando estamos apenas conosco.
Precisamos de espaço íntimo, o ímpeto é se incomodar com o mínimo de silêncio.
Sem falas, os sussurros tornam-se berros, chega a ser ensurdecedor.
Há algum tempo venho praticando o exercício de gostar de estar só, associamos a sentimentos ruins, mesmo esta palavra não contendo nenhuma conotação ruim.
Afinal, o que é mesmo ruim?
Saudade me atinge sem afligir, atravessa o coração, deixando sem ar pulmões já calejados.
Hora de fumaça, outrora de perfurações por situações de tirar o fôlego.
Saudade é lembrar do fogo, e viver nele por alguns segundos, eternos, passados. Saudade de quem nem vi, ou atos que não vivi.
Saudade me cura, há tempos que não corrói, talvez porque parei de correr quando dói.
E dói, igual quando aprendemos a andar, o primeiro tombo é uma novidade, o segundo necessidade, e o terceiro aprendizado.
Sinto saudades do futuro, quando me prendo ao passado. Saudade de bater uma bola no barro, de correr atrás do carro, de me ouvirem quando eu falo.
Por falar nisso, andei parando de falar, estou praticando o ouvir, afinal foi no final do túnel que me chamaram atenção:
“Você tem dois ouvidos e uma boca por uma razão”.
Saudade é emoção, ouvir o coração, devanear sem razão, e qual seria mesmo a intenção de fotografar sem que seja pra registrar e relembrar tudo que aconteceu naquele exato momento e lugar.
Saudade de estar só, somente saudade de estar.